Os níveis de histamina em peixes são rigorosamente regulamentados em todo o mundo para prevenir a intoxicação escombroide – uma doença transmitida por alimentos decompostos. Na União Europeia, o Regulamento (CE) nº 2073/2005 da Comissão exige a análise de nove amostras de cada lote de espécies de alto risco (como atum, cavala, sardinha). O lote é considerado aceitável se a média de histamina for ≤100 ppm, com no máximo duas amostras entre 100–200 ppm e nenhuma acima de 200 ppm. Esses limites visam proteger a saúde pública e garantir a qualidade dos produtos pesqueiros comercializados no mercado europeu.

Nos Estados Unidos, a Food and Drug Administration (FDA) estabelece padrões ainda mais rígidos. De acordo com o mais recente Compliance Policy Guide, o peixe é considerado adulterado se qualquer amostra contiver histamina ≥35 ppm – abaixo do limite anterior de 50 ppm. Peixes com concentração de 200 ppm ou mais são considerados prejudiciais à saúde. Esses limites destacam a importância de uma análise rápida e precisa da histamina. Os kits validados de ELISA e de fluxo lateral da ProGnosis Biotech foram desenvolvidos para ajudar os produtores a atender com confiança aos padrões da UE e dos EUA.

Tanto a União Europeia quanto os Estados Unidos aplicam regulamentações rigorosas para garantir que os frutos do mar, carnes e produtos apícolas estejam livres de resíduos prejudiciais de antibióticos. Na UE, substâncias como cloranfenicol e nitrofuranos são proibidas em animais de produção de alimentos. Para monitorar a conformidade, foram definidos Pontos de Referência para Ação (RPAs), que representam as menores concentrações detectáveis com métodos analíticos validados. Segundo o Regulamento (UE) 2019/1871, os RPAs são de 0,15 µg/kg para cloranfenicol e 0,5 µg/kg para os metabólitos de nitrofuranos (AOZ, AMOZ, AHD e SEM). Produtos com níveis iguais ou superiores a esses são considerados não conformes e são proibidos de entrar na cadeia alimentar.

Nos EUA, a FDA aplica uma política de tolerância zero para cloranfenicol e nitrofuranos em alimentos. A simples presença detectável dessas substâncias torna o produto adulterado, de acordo com a Lei Federal de Alimentos, Medicamentos e Cosméticos. Para facilitar a aplicação, a FDA estabeleceu níveis mínimos de detecção: 0,15 ppb para cloranfenicol e 0,5 ppb para metabólitos de nitrofuranos. Esses valores não representam limites permitidos, mas sim os menores níveis nos quais essas substâncias podem ser detectadas de forma confiável com os métodos analíticos disponíveis. Portanto, os produtores devem garantir que seus produtos estejam totalmente livres desses antibióticos proibidos para atender às exigências da UE e dos EUA.

A detecção de resíduos de antibióticos e histamina em alimentos exige elevada precisão analítica, devido à complexidade das matrizes como peixe, mel e produtos de frutos do mar processados. Antibióticos como nitrofuranos se degradam em metabólitos de difícil detecção e exigem kits específicos com limites extremamente baixos. Sem essas ferramentas, há risco de resultados falso-negativos ou falso-positivos. A linha Bio-Shield da ProGnosis Biotech inclui kits ELISA direcionados para antibióticos proibidos e permitidos, garantindo detecção rápida e confiável em diversos tipos de amostras.

A histamina apresenta desafios distintos: ela se forma rapidamente após a captura do peixe, caso o controle de temperatura falhe, e não pode ser eliminada por cozimento ou processamento. Como sua formação está relacionada ao manuseio e não à contaminação intencional, o teste de histamina precisa ser frequente e rápido. A ProGnosis Biotech oferece kits ELISA e testes rápidos de fluxo lateral que não exigem acilação e fornecem resultados precisos em poucos minutos – ideais para controle de qualidade de rotina e garantia de segurança alimentar.